Acho que certo tipo de gente, como a que ocupa hoje o aparelho de estado em Portugal, são assim como que uma sub-espécie da nematocera , a grande ordem dos mosquitos. Como os mosquitos, ão gente minúscula, sem dimensão e sem outras causas que não sejam as de picar e sugar-nos o sangue pelo qual dão em troca um qualquer verme ou bactéria microscópicos de que só percebemos a existência quando já estamos infectados. Sim são gente infecta que se habituou aos repelentes e até aprendeu a contorná-los, a fintá-los. Enquanto não conseguirmos, ou não quisermos proteger-nos contra os seus ataques, vão continuar a sua saga infecciosa. Na verdade, quando damos conta de que nos atingiram já não há muito a fazer. É esperar que passe ou então promover uma desinfestação geral que os elimine de uma vez por todas dos locais onde as condições lhes são propícios; e todos os locais onde há vida e gente lhes são propícios...
Como os mosquitos, esta gente sem dimensão conta com a nossa passividade para fazer estragos; habituou-se a isso e irá voltar sempre, e irá continuar a fazer estragos sempre que os deixarmos fazê-los: eles, os seus filhos, os seus netos, bisnetos, padrinhos, afilhados, amigos, clientes, etc. Se os ventos não lhes forem contrários, irão voltar como uma praga, para picar muita gente e deixar o seu veneno a produzir chaga. Reproduzem-se aos milhares. Sendo gente sem dimensão, são especialistas a ocupar o espaço de actuação, formando nuvens de interesses e alvos que lhes são vitais à sobrevivência e propagação. São assim os 'mosquitos' que nos (des)governam em Portugal.
Desinfestação geral, sim, é o que precisamos, porque eles já se habituaram aos repelentes que usamos individualmente.
Jacinto Lourenço